O que será que eles pensam do amor?
Fabricando bombas para se matarem.
Isso é loucura!
Mas não adianta falar, eles não escutam.
Dobram-se e desdobram-se fabricando armas.
Os homens enlouqueceram.
Mais tarde, quando a Terra desaparecer, os homens
Unir-se-ão para reconquistarem um novo mundo e
Novamente brigarão por terras e poderes sem valor.
Destruirão planetas, galáxias...
O homem destruirá o Universo.
E eles pensam que podem conquistar o infinito.
Se eles se destroem, se...
Tudo eles desprezam, pisam...
Árvores, flores, animais, semelhantes...
Por que acham que conquistarão alguma coisa?
Eles se matarão antes de empunharem as armas.
Realmente, os homens estão loucos, entretanto, o poder,
Talvez lhes suba à cabeça.
O poder para eles é tudo. É, o fim do mundo está perto.
Rio de Janeiro, 27 de abril de 1984.
Um comentário:
Sempre gostei de compor acrósticos. Na maioria deles, utilizei o nome de pessoas e muitos eu perdi pelo caminho. Este aqui, foi um dos primeiros que escrevi, pouco depois de completar 14 anos (A long time ago). A intenção era participar de um concurso voltado à juventude, patrocinado por um desodorante famoso na época, do qual não lembro o nome. O desodorante saiu de linha e o concurso nunca teve o resultado divulgado... mas o texto ficou.
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